Estavam todos sentados na mesa e eu começo a ouvir uma discussão entre dois meninos e uma menina... ainda não sei muito bem onde começou e como não me solicitaram nem me meti na conversa... mas deixei-me rir com os ares de escândalo e de eu é que sei, que eles faziam!
M. - Não se diz chulé (não percebi para quem ele estava a falar)
M. - Sim pode-se dizer... a minha mãe diz... ela diz assim "Ai que chulééé" (tapando o nariz com uma mão e abanando a outra)
Z. - Ah mas chulé não se diz!
M. - Então mas acabaste de dizer!!! (deixando o Z. calado e a um lado)
M. - Se a minha mãe diz é porque se pode dizer!
Perceberam que eu estava a ouvir e acabaram a conversa...
Esta conversa espremidinha dá para perceber muita coisa... se de um lado temos o chulé como asneira (santa inocência, até porque eu canto-lhes uma canção que fala deste odorzito), do outro temos que tudo o que os pais dizem os pequenos acham que podem dizer. Tenham muito tento na língua, porque já ouvi miúdos a dizer asneira grossa simplesmente porque ouviram lá em casa ora dos pais, dos avós, dos tios... E isto depois é um acontecimento em cadeia... vem um diz porque acha que pode, vai outro diz porque achou graça, vai outro diz porque o amigo disse... às páginas tantas ninguém sabe do que se está a falar, mas toda a gente fala, acha graça e no fim não tem piada nenhuma!
ai Caqui Caqui hoje já sorri aqui
Os miudos são mesmo assim, imprevisiveis.
ResponderEliminarKiss, Susana
Nota: Ver o passatempo a decorrer no meu blog:
http://tertuliadasusy.blogspot.pt/p/passatempos.html